PLANTA DO FORTE DO PARU - RIO AMAZONAS - ALMEIRIM

Planta   do Forte  do Paru  
situado na margem do Rio Amazonas.


Petipe de 100 palmos   ( =  8cm)                           37x26cm.
Manuscrita a nanquim e a aquarela, sobre papel  encorpado.
Foi feita por Carlos Varão Rolim, cuja assinatura autografa ocorre no canto inferior direito da folha.
Nela,  estão  assinalados:
1      Porta  e tranzito
 corpo da Guarda
 Subida p.• o Forte
4    Quarteis
 Armazém
5     Cozinha

Artur Viana, em As fortificações da Amazônia. I - As fortificações   do Pará (publicado em Anais da Biblioteca e Arquivo Público do Pará, tomo IV, 1903, págs., 227-302) descreve este forte, edificado na   margem esquerda do rio Amazonas, num ponto elevado sobre o nível  das aguas, e tendo pela parte posterior as serras do Paru, donde se  originou o nome com que foi designado.

Sua construção foi efetuada sob a direção e as expensas de Manoel da Mota e Siqueira, logo após a edificação dos fortes de Pauxis e Tapajós, no ano de 1697, também obra sua, num exemplo de voluntário e patriótico serviço prestado ao Rei.

Junta do forte, grupou-se uma aldeiola formada, principalmente, pelos índios de uma taba que existia no rio Uacapari, duas léguas pela margem setentrional acima, e que se juntaram aí.

Em 1758, o Governador Francisco Xavier de Mendonca Furtado    elevou a aldeia do Paru a categoria de vila, com o nome de Almeirim.  SAIBA MAIS

Fonte: Adonias, Isa, CARTOGRAFIA DA REGIÃO AMAZÔNICA, Catalogo Descritivo (1500 – 1961) II, Conselho Nacional de Pesquisas, INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISA DA AMAZÔNIA, Rio de Janeiro 1963, pags. 218 a 219.



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