A FUNDAÇÃO DE SANTARÉM

A FUNDAÇÃO DE SANTARÉM - Wilson Fonseca

A FUNDAÇÃO DE SANTARÉM

        A primeira referência escrita sobre a presença de "civilizados" em águas do Ipixuna (Tapajós), creio ter sido a passagem de Francisco Orellana e seus 57 homens, espanhóis de nacionalidade, naquela tarde de julho de 1542, quando a vitoriosa expedição já descia o recém-descoberto rio das amazonas. Frei Gaspar de Carvajal, o "cronista exuberante", da Ordem de São Domingos de Gusman, fez o relato do acontecimento. Outra notícia registrada só vamos encontrar de fatos passados 84 anos mais tarde, quando, pela criação das "Tropas de Resgate", Pedro Teixeira veio a tornar-se, em 1626, "incontestavelmente, o descobridor do Rio Tapajós". A despeito da passagem de Orellana e da informação do naturalista Frederico Felipe von Martius de que o Tapajós já era conhecido dos portugueses, antes de Pedro Teixeira, apenas nesse ano de 1626, entretanto, em caráter oficial, "o fato ocorreu, foi registrado e 'entrou' para a História" (Paulo Rodrigues dos Santos, "Tupaiulândia", 2ª Ed., pag. 21).

Informa Frei Laureano Cruz, que dez anos mais tarde, em fins de 1636, os franciscanos Domingos de Brieva e André de Toledo e mais seis soldados também espanhóis, "chegaram a uma província chamada de Trapajosos (...)" continuando a viagem "até que chegaram a uma praça de portugueses, que se chamava Gurupá". SAIBA MAIS

Postar um comentário (0)
Postagem Anterior Próxima Postagem